A construção com uso de matérias-primas que tenham menor impacto ambiental já é uma realidade em parte das novas edificações no Brasil e no mundo. Atualmente, este conceito tem evoluído e já se fala em edificações saudáveis que são aquelas que proporcionam qualidade de vida, saúde física, mental e social aos ocupantes. 

Esta tendência é confirmada por uma recém-publicada pesquisa, realizada pelas entidades internacionais Bentall GreenOak, Center for Active Design e United Nations Environment Programme Finance Initiative. Ela mostra que 92% dos investidores imobiliários têm expectativas de que a demanda por edifícios saudáveis cresça nos próximos três anos. 

Além disso, já é possível notar um aumento na busca por edifícios saudáveis ​​nos últimos 12 a 24 meses, evidenciado principalmente pela pandemia, mostrando a necessidade de pensarmos em projetos de edificações mais saudáveis e confortáveis.

São considerados fundamentos essenciais das edificações saudáveis: ventilação em todos os ambientes, qualidade do ar, saúde térmica, qualidade da água, umidade, poeiras e pragas, ruídos, iluminação e vistas, segurança e proteção.

Neste contexto, os produtos em madeira como portas, pisos, decks, painéis, móveis, ganham espaço, afinal a madeira além de proporcionar conforto térmico, regulando a temperatura interior do ambiente, proporcionam conforto acústico e uma sensação de maior aconchego no ambiente.
Com isso, as portas de madeira certificadas podem ampliar sua relevância. Por meio da certificação é possível atestar se o produto atende aos requisitos das edificações saudáveis, como desempenho acústico, a presença de fungos ou outras patologias que podem eventualmente prejudicar a qualidade do ar desencadeando alergias aos ocupantes.