O segmento de portas de madeira participa da Comissão e busca por mais padronização dos componentes que são essenciais para o produto
Durante o mês de maio, a Comissão de Estudos de Fechaduras de Embutir e Sobrepor avançou com a revisão norma técnica ABNT NBR 14913 – Fechaduras de embutir – Requisitos, Classificação e Métodos de Ensaios. A revisão tem contado com a participação do segmento de portas de madeira, afinal as ferragens e fechaduras são componentes intrínsecos do sistema kit porta, ou mesmo de portas de madeira convencionais.
A norma está sendo revisada visando a atualização técnica e harmonização com a Lei de Liberdade Econômica e o Modelo Regulatório do Inmetro para que fabricantes possam fornecer produtos com requisitos e dimensões especiais para a sociedade e consumidores.
Segundo o gestor do CB-248 (Comitê Brasileiro de Esquadrias, Componentes e Ferragens em Geral), Roney Honda Margutti, o novo texto deverá recomendar e orientar a fabricação e utilização de produtos ditos “padrão”, porém permitindo que demandas específicas possam ser atendidas como, por exemplo, dimensões não usuais ou tolerâncias específicas para o kit porta. A revisão ainda deverá contemplar requisitos adicionais de desempenho como, por exemplo, acessibilidade e resistência ao fogo, mas em um texto de norma específico.
O coordenador da Comissão de Estudos de Portas de Madeira do CB-31 (Comitê de Madeira) da ABNT, Neiton José Caetano, destaca ainda que dentre vários objetivos, a CB-248 busca a revisão aplicável às tabelas de dimensões e outros formatos de fechaduras que já estão no mercado e não estão consideradas na versão atual da norma ou estão desatualizadas em relação às inovações. Desta forma, será possível desenvolver fechaduras com furações e recorte padrões de portas de madeira e de perfil estreito para portas metálicas. “Esta padronização é muito relevante, principalmente porque visa a possibilidade de fácil reposição, em um Brasil onde temos diversos cenários de instalação, uso, manutenção e reposição”, avalia.
Para Roney, existe inclusive uma grande oportunidade de harmonizar a ABNT NBR 14913, e até mesmo trazer algumas soluções para o segmento de portas. “Por exemplo, a centralização do trinco e lingueta com as contratestas, tolerâncias adequadas à produção seriada, e outras que possam ser identificadas pelo setor de portas de madeira no decorrer das reuniões”, justificou o Roney.
A norma se encontra em estágio intermediário de revisão, onde já foram discutidos os conceitos sobre a Liberdade Econômica e do Modelo Regulatório do Inmetro e identificados os pontos que merecem sua atualização. A expectativa, conforme o gestor do CB-248, é que o processo seja concluído até o final do semestre.
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