A Comissão de Estudos de Portas de Madeiras (CE-12) aprovou por consenso, no dia 27 de outubro, a parte 3 da norma técnica ABNT NBR 15930 – Portas de madeira para edificações, que trata dos requisitos de desempenho adicionais. O novo texto contempla as portas de madeira com isolamento acústico, as destinadas a locais com radiação e saídas de emergência, além das questões de acessibilidade, resistência ao fogo e resistência a xilófagos. O próximo passo é enviar o documento para consulta nacional.
Na avaliação da Associação Brasileira da Indústria de Madeira (Abimci), que coordena o Comitê Brasileiro de Madeira da ABNT (CB-31) ao qual pertence a CE de portas, esse é mais um passo importante na normalização dos produtos e uma prova de maturidade do setor na discussão de padrões técnicos. A comissão é formada por fabricantes e construtoras, além da associação que representa o setor de material de construção, laboratórios e fornecedores da cadeia.
A parte 3 da norma contempla seis requisitos adicionais para a porta de madeira: isolamento acústico, resistência ao fogo, isolamento a radiações, acessibilidade, saída de emergência e durabilidade da madeira. Tais requisitos são aplicáveis às portas quando exigidos em projeto.
Composta por quatro partes, a NBR 15930 já tem as partes 1 (Terminologia) e 2 (Requisitos) publicadas. O próximo passo do trabalho da Comissão de Estudos será iniciar ao conteúdo da parte 4 (instalação e manutenção).
Como são escritas as normas técnicas
A elaboração de normas técnicas da ABNT envolve, primordialmente, a sociedade. Diferente do que se pode imaginar, as normas não são impostas, mas amplamente discutidas a partir de uma demanda apresentada por qualquer interessado, seja ele representante do setor produtivo, entidades, organismo regulamentador, governo e consumidor. As discussões na Comissão de Estudo, composta por representantes de todas as partes interessadas, dão origem ao Projeto de Norma.
Após o debate e consenso entre os participantes, o Projeto de Norma é submetido à consulta nacional. Nessa etapa, realizada pela internet, qualquer interessado pode enviar comentários e sugestões, visando a aprovação ou não do texto. Terminado o prazo da consulta, todos os comentários, que devem ter embasamento técnico, são analisados e respondidos pela Comissão de Estudo responsável. Todos os interessados que se manifestaram durante o processo de consulta nacional são convidados a participar de reunião, a fim de deliberarem, por consenso, se este Projeto de Norma deve ser aprovado como Norma Técnica. Com isso, o texto é homologado e publicado pela ABNT. As Normas Brasileiras em vigor ficam disponíveis para consulta no ABNT Catálogo (www.abntcatalogo.com.br).
Fonte: Assessoria de Imprensa Abimci
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